quarta-feira, 17 de junho de 2015

Simulado Período Regencial

1 -  (PUC-RS) O Período Regencial, iniciado com a abdicação de D. Pedro I (1831) e encerrado com a aprovação da maioridade de D. Pedro II (1840), caracterizou-se pela: 
a) - normalidade democrática, superadas as várias revoltas ocorridas contra o autoritarismo de D. Pedro I;
b)  - instabilidade política, gerada por revoltas ocorridas nas províncias, que reivindicavam maior autonomia;
c) - proclamação de uma República Provisória, com a eleição direta dos Regentes para um mandato de quatro anos;
d) - revogação da Constituição de 1824, de caráter autoritário, e convocação de uma nova Assembleia Constituinte no Brasil;
e) - elevação do Brasil a  Reino Unido de Portugal e Algarves pois, com a morte de D. João VI, D. Pedro I herdou o trono de Portugal de seu pai.

2. (UFMT) -Após a abdicação de D. Pedro I, seguiu-se o Período Regencial (1831-1840), uma época turbulenta da História do Brasil.
Sobre o período, assinale a afirmativa correta: 
a)  De 1831 a 1840, o Brasil foi governado por uma regência única, tendo à frente o padre Diogo Antônio Feijó.
b) Ocorreu a vitória das forças governamentais sobre os revoltosos farroupilhas, que foram exilados na Argentina.
c) Houve uma divisão entre as elites políticas dominantes, fato que favoreceu a explosão de revoltas regionais.
d) O Exército foi extinto e em seu lugar foi criada a Guarda Nacional com a função de proteger as fronteiras nacionais.
e) A tendência descentralizadora do Primeiro Reinado foi substituída por um forte centralismo.

3: (UFC) Entre os eventos do Período Regencial (1831-1840), podemos citar:
a) a criação da Guarda Nacional, que garantiu a unidade do território brasileiro;
b)  a extinção do poder moderador, que garantiu a democratização no cenário político nacional;
c) a Reforma Constitucional de 1834, que criou as Assembleias Provinciais com autonomia política;
d) a ameaça à centralização do poder e à unidade territorial do Brasil;
e) a eclosão de movimentos sociais, como a Guerra dos Farrapos e a Sabinada, favoráveis à volta de D. Pedro I.


4. (MACKENZIE) Do ponto de vista político, podemos considerar o Período Regencial como:
                            
a) uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que comprometessem a unidade do país;
b) um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da escravidão e descentralização política, foram amplamente atendidas;
c) uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840;
d) uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições das elites, classe média e camadas populares;
e) uma etapa marcada pela estabilidade política, já que a oposição ao Imperador Pedro I aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na Regência.

5.  O Golpe da Maioridade, datado de julho de 1840 e que elevou D. Pedro II a imperador do Brasil, foi justificado como sendo:

a) uma estratégia para manter a unidade nacional, abalada pelas sucessivas rebeliões provinciais;
b) o único caminho para que o país alcançasse novo patamar de desenvolvimento econômico e social;
c) a melhor saída para impedir que o Partido Liberal dominasse a política nacional;
d) a forma mais viável para o governo aceitar a proclamação da República e a abolição da escravidão;
e) uma estratégia para impedir a instalação de um governo ditatorial e simpatizante do socialismo utópico.

6. (UFRJ) A criação da Guarda Nacional, em 1831, durante o governo regencial, teve como um de seus objetivos.

a) Apoiar o governo de Pedro I na consolidação da independência.
b) Defender a integridade das fronteiras ameaçadas de invasão.
c) Conter as agitações e amotinações que ameaçavam a Nação.
d) Combater a influência da aristocracia rural na vida política.
e) Aumentar o número de voluntários para a Guarde da Noite para combater os vagantes brancos

7. (Fuvest) Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que ela foi criada:
a) pelo imperador, D. Pedro II, e era por ele diretamente comandada, razão pela qual tornou-se a principal força durante a Guerra do Paraguai.
 b) para atuar unicamente no Sul, a fim de assegurar a dominação do Império na Província Cisplatina.
c) segundo o modelo da Guarda Nacional Francesa, o que fez dela o braço armado de diversas rebeliões no período regencial e início do Segundo Reinado.
d) para substituir o exército extinto durante a menoridade, o qual era composto, em sua maioria, por portugueses e ameaçava restaurar os laços coloniais.
e) no período regencial como instrumento dos setores conservadores destinado a manter e restabelecer a ordem e a tranquilidade públicas.

8.  A Guarda Nacional foi organizada por:
a) José Bonifácio para consolidar a Independência
b) Feijó para garantia e ordem interna durante a Regência
c) Jô Soares como apoio à ação centralizadora no II Império
d) Floriano Peixoto para obstar as tendências descentralizadoras
 e) Rui Barbosa, quando candidato à Presidência da República

9. Do ponto de vista político podemos considerar o período regencial como:
 a) uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que comprometessem a unidade do país.
 b) um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da escravidão e descentralização política foram amplamente atendidas.
c) uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840.
d) uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições das elites, classe média e camadas populares.
e) uma etapa marcada pela estabilidade política, já que a oposição ao imperador Pedro I aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na regência.

10. Assinale a alternativa correta acerca da Assembleia Constituinte de 1823.
a) - Ela iniciou os trabalhos ainda no período joanino, devido às tensões resultantes da Revolução Constitucionalista do Porto.
b) - Ela procurou eliminar todos os vestígios da autoridade monárquica, imbuída que estava do ideário liberal.
c) - Ela foi dissolvida pelo Imperador Pedro I, em função das crescentes tensões políticas entre federalistas e centralizadores.
d) - Ela manteve as antigas capitanias da época colonial, prevendo somente a incorporação da Cisplatina ao Império.
e) - Ela produziu a primeira carta constitucional brasileira, que garantia os direitos civis inalienáveis.

Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem.
(John Quincy Adams)


Período Regencial (1831 – 1840)

Período Regencial (1831 – 1840)


         Um dos períodos mais conturbados da História brasileira.

 Debates políticos

          Unidade territorial;
         Organização das Forças Armadas;
         Grau de autonomia das províncias.

Problemas políticos

         Crise das exportações;
         Privilégios da Inglaterra;
         Falta de dinheiro nos cofres públicos.

Grupos políticos

 Liberais moderados (chimangos)

         Eram monarquistas, pois viam na figura do imperador a proteção dos seus privilégios.
         Defendiam o aumento das atribuições do poder legislativo
         Mostravam-se favoráveis à manutenção da ordem por meio de um governo centralizado, opondo-se as reformas sociais e econômicas. 

Liberais exaltados (farroupilhas)

         Defendiam o direito de manifestação de reformas políticas, desde uma monarquia descentralizada até a proclamação da República.
         Ampliação do direito do voto, o fim do Poder Moderador e do Conselho de Estado
         Extinção da vitaliciedade do Senado.

Restauradores (caramurus)

         Pretendiam restaurar a monarquia nas mãos de D. Pedro I.
         Defendiam uma monarquia forte, centralizada e nacionalista.
         Composto basicamente por burocratas e comerciantes portugueses.

Regência Trina
         Durante o Período Regencial, prevaleceu a tendência dos liberais moderados.
         Por meio de reformas constitucionais os “liberais” procuravam diminuir as funções do Poder Moderador e ampliar as atribuições do corpo legislativo.
         Criação da Guarda Nacional – milícia formada por homens livres, em sua maioria oficias do Exército, proprietários de terras e comerciantes.
         Tornou-se um instrumento mantenedor da ordem escravista e o principal elemento de repressão às manifestações populares no Período Regencial.
         Código de Processo Criminal - Acabou reforçando o poder da aristocracia agrária.
         Ato Adicional de 1834 - Atribuiu poderes crescentes as províncias.
         Os presidentes das províncias continuaram a ser nomeados pelo governo central. A Regência passou a ser Uma

Regência UNA de Feijó (1835-1837)

         Diversos levantes: Cabanagem, Sabinada, Farroupilha, Balaiada
         1837 Feijó renunciou

Regência UNA de Araújo Lima (1837 – 1840)

         1840 – Clube da maioridade

         Julho/1840 – D. Pedro assume o trono

sábado, 6 de junho de 2015

CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR - 1824

CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR – 1824

Nordeste brasileiro

         Período de crises de abastecimento e pouco crescimento.
         Alta carga tributária cobrada pelo Império.
         Significativa insatisfação popular.

Autoritarismo de D. Pedro I

         Principal motivo para o início do movimento separatista na região.
         Dissolução da Assembleia Constituinte.
         Outorga da Constituição de 1824.

Causas da Revolução

  Destituição da junta que governada Pernambuco em 1822
   A nomeação dessa junta não foi aceita pelos pernambucanos
  O antigo governante, Manuel de Carvalho, foi mantido no cargo com apoio popular. (Rompimento com o poder central)

Jornais de Confederação

  Tifis Pernambucano (Frei Caneca).
  Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco (Cipriano Barata).


Proclamação da Confederação do Equador

         Principais líderes Cipriano Barata e Frei Caneca.
         O nome Confederação do Equador deriva do fato e a região rebelde estar próxima à linha do Equador.
         As populações das províncias de Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba juntaram-se oficialmente à Confederação, que adotou um regime Republicano.

Importante

         A decisão de abolir o tráfico de africanos escravizados causou o afastamento da aristocracia rural, que no princípio, apoiava o movimento.
         Tal decisão interna facilitou a repressão organizada pelo poder central.
         Cercado e divididos os rebeldes foram derrotados.


Observação

         Movimento que contava com a participação das lideranças de Pernambuco e que teve adesão das províncias do Rio Grande do Norte, Ceará e da Paraíba.


Crise do Primeiro Reinado

  • Opressão representada pelo Poder Moderador.
  • Predomínio do Partido Português junto ao imperador.
  • Problemas econômicos e financeiros.
  • D. Pedro I ordenou a emissão de mais papel-moeda.


São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos.

(Harry Potter e a Câmara secreta)

PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA

PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA

         Exigência da volta de D. Pedro para Portugal. (Intenção de recolonizar o Brasil)
         JAN/1822 – Dia do Fico (primeira adesão publica de D. Pedro a uma causa brasileira)
         As tropas portuguesas sediadas no Brasil exigiam que D. Pedro acatasse as ordens de Portugal.
         Ministros fiéis a Portugal pediram demissão. 
         MAI/1822: Decreto do “Cumpra-se”. – Só vigoravam no Brasil as leis das Cortes portuguesas que recebessem o “cumpra-se” do regente.
         JUN/1822: D. Pedro convoca Assembleia Constituinte e legislativa.
         SET/1822: Após receber ultimato de Portugal, D. Pedro proclama a independência.
         DEZ/1822: D. Pedro recebia a coroa com o título de D. Pedro I.
         A declaração de independência não provocou mudanças profundas na estrutura do país.
         A economia continuava sujeita ao capital ao capital estrangeiro e aos interesses dos mercados externos. 

Resistência das tropas portuguesas

         Governantes de algumas províncias leais a Portugal resistiram a nova configuração política.

Manutenção das estruturas sociais e econômicas:

- Latifúndio.
- Agroexportação.
- Monocultura.
- Escravismo.

A crise econômico-financeira

         Acordos assinados com a Inglaterra no governo de D.João.
         Gastos com a estruturação do Estado brasileiro
         Falta de um produto que sustentasse a economia.
Os partidos Português e Brasileiro

Partido Português

         Pregavam a volta do Brasil à condição de colônia ou, ao menos, uma união das duas coroas.
         Seus membros eram grandes comerciantes, traficantes de negros escravizados, funcionários da coroa e militares.

Partido Brasileiro

         Estava dividido em conservadores e liberais.
         Os primeiros pretendiam um governo fortemente centralizado, com uma monarquia de amplos poderes e assessorada por ministros.
         Os liberais defendiam uma monarquia constitucional com limites ao poder do monarca, sendo favoráveis à descentralização administrativa.

Constituição da Mandioca

         A Assembleia só se reuniu em 1823
         D. Pedro determinou a dissolução da Assembleia Constituinte motivado pelas inúmeras divergências existentes, entre elas a decisão dos deputados de negar poder de veto imperial sobre as leis criadas pela Assembleia. 

Constituição de 1824.

         O imperador se ligava ao Partido Português, que endossava suas tendências absolutistas.
         O texto da constituição se caracterizava por uma rígida centralização do poder.
         Descontentamento de vários setores da sociedade brasileira.

Características básicas
  Monarquia constitucional hereditária
  Sufrágio censitário masculino
  Catolicismo como religião oficial
  Igreja submetida ao Estado
  Estabelecimento de quatro poderes
  Legislativo bicameral
  Poder Moderador (exercido exclusivamente pelo Imperador)

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos,
se não fora A presença distante das estrelas!
                                                      (Mario Quintana)


Simulado História - Brasil Colonia II

1. Observe o texto em questão e assinale em seguida a única alternativa correta.
Atrás de portas fechadas,
à luz de velas acesas,
brilham fardas e casacas,
junto com batinas pretas.
E há finas mãos pensativas,
entre galões, sedas, rendas,
e há grossas mãos vigorosas,
de unhas fortes, duras veias,
e há mãos de púlpito e altares,
de Evangelhos, cruzes, bênçãos.
Uns são reinóis, uns, mazombos;
e pensam de mil maneiras;
mas citam Vergílio e Horácio,
e refletem, e argumentam,
falam de minas e impostos,
de lavras e de fazendas,
de ministros e rainhas
e das colônias inglesas.

texto extraído do livro "Romanceiro da Inconfidência", Editora Letras e Artes - Rio de Janeiro, 1965, pág. 70

a)  Cecília Meireles inovou, ao escrever seu Romanceiro da Inconfidência. Explorou um tema desconhecido da História nacional brasileira e passou a da visibilidade através de seus versos, que exprimem o drama da liberdade em sua luta contra os poderes tirânicos.
b)  O lirismo do Romanceiro da Inconfidência possui um importante elemento épico, que resgata elementos históricos da segunda metade do século XVIII, reverenciando em seu texto personagens históricos da Inconfidência mineira, baiana e paulista.
c)  A reinterpretação da história serve no entanto de ponto de partida para uma reflexão filósofica sobre a condição humana. Surgindo Tiradentes como um anticristo nacional, que tentou sacrificar o Brasil em busca de uma nova era de liberdade.
d)  A Inconfidência Mineira foi reprimida com grande violência pelas autoridades locais. Além de enforcar e esquartejar Tiradentes, o grande poeta árcade Cláudio Manoel da Costa morreu na prisão no mesmo ano, 1789, e Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu da Marília, foi exilado em terras africanas.
e)  Romanceiro da Inconfidência caracteriza- se como uma obra lírica, de reflexão barroca, mas com um contexto épico, narrativo, firmemente calcado na história. Escrito pela poetisa no auge das manifestações de contestação ao poder português na região mineira.

2.
Pretende, Doroteu, o nosso Chefe
mostrar um grande zelo nas cobranças
do imenso cabedal que todo o povo
aos cofres do Monarca está devendo;
envia bons soldados às Comarcas.
E manda-lhes que cobrem, ou que metam
a quantos não pagarem nas cadeias.
(Cartas Chilenas, Thomas Antônio Gonzaga, década de 1780)

O poema refere-se
a) ao erário privado do monarca, ou seja, impostos exigidos dos donos das minas.
b) à demarcação do Distrito Diamantino, para a arrecadação de impostos na comarca de Serro Frio.
c) à cobrança do soldo devido às tropas, em função do atraso da cobrança do quinto.
d) ao Alvará de 1785 que estabelecia a cobrança de imposto para quem implantasse manufaturas no Brasil.
e) à cobrança da derrama, ou seja, impostos atrasados devidos à coroa portuguesa.

3. Comparando-se a pecuária e a mineração no Brasil colonial, é correto afirmar que
a) enquanto a primeira destinava-se ao mercado externo, as riquezas geradas pela segunda ficaram na colônia.
b) ambas utilizaram, fundamentalmente, mão-de-obra livre devido ao pequeno investimento, o que favoreceu a ascensão social.
c) eram independentes entre si, mas assemelharam-se por serem complementares aos engenhos de açúcar.
d) enquanto a criação foi a atividade principal da faixa litorânea, o ouro foi explorado no interior da região central.
e) ambas contribuíram para a interiorização da colonização portuguesa e, articuladas, geraram um comércio interno.

4. A Conjura Baiana de 1798, conhecida também por Revolução dos Alfaiates, foi a mais popular rebelião do período colonial, entre outros motivos, por propor:

a) a emancipação de Portugal, a instauração de uma Monarquia Constitucional e a manutenção do pacto colonial;
b) a emancipação de Portugal, a instauração de uma Monarquia Constitucional, a continuidade da escravidão e a liberdade de comércio;
c) a emancipação de Portugal, a instauração de uma República, a continuidade da escravidão e a manutenção das restrições ao comércio;
d) a emancipação de Portugal, a instauração de uma República, o fim da escravidão e a liberdade de comércio;
e) a emancipação de Portugal, a manutenção do Pacto Colonial, o fim da escravidão e a formação de um exército luso-brasileiro.

5. Sobre a Inconfidência Mineira é correto afirmar:

a) Foi um movimento que contou com uma ampla participação de homens livres não-proprietários e até mesmo de muitos escravos negros.
b) O clero de Minas Gerais não teve nenhuma participação na conspiração, que tinha uma forte conotação anti-eclesiástica;
c) Entre os planos unanimemente aprovados pelos conspiradores de Minas estava a abolição da escravatura;
d) Entre os fatores que influenciaram os “inconfidentes” estavam as “ideias francesas” (o Iluminismo, o Enciclopedismo) e a “justificação pelo exemplo”, da Independência Norte-Americana.
e) Os “inconfidentes” jamais pensaram seriamente em proclamar a Independência do Brasil em relação a Portugal, pretendendo apenas forçar a Coroa a suspender a cobrança da “derrama”.

6. A Guerra dos Emboabas (1707 – 1709) e a Inconfidência Mineira (1789) foram revoltas ocorridas no Brasil. Sobre elas, assinale a alternativa correta:

a)    Ambas tinham de separar o Brasil de Portugal e ocorreram na região da mineração;
b)    A primeira e considerada uma revolução separatista e mais radical do que a segunda, tendo ocorrido na região de São Paulo e liberada pelos Bandeirantes;
c)    Tanto a primeira como a segunda foram influenciadas pelas ideias iluministas e pela independência das Treze Colônias inglesas, mas só a segunda teve êxito nos seus objetivos.
d)    A primeira foi bem-sucedida, garantindo aos paulistas e posse da região da mineração enquanto a segunda foi reprimida pela Coroa portuguesa antes de acontecer.
e)    Ambas ocorreram na mesma região do Brasil, contra a dominação portuguesa na área da mineração, no entanto, somente teve influência das ideias iluministas europeias.

7. (Fuvest) A chamada Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco em 1710, deveu-se
a) ao surgimento de um sentimento nativista brasileiro, em oposição aos colonizadores portugueses.
b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda, menosprezados pelos portugueses.
c) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda pelo controle da mão-de-obra escrava.
d) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda cujas relações comerciais eram, respectivamente, de credores e devedores.
e) a uma disputa interna entre grupos de comerciantes, que eram chamados depreciativamente de mascates.

8.  "Cada hum soldado he cidadão mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados, e abandonados, todos serão iguaes, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade."
                        (Manifesto dirigido ao "Poderoso e Magnífico Povo Bahiense Republicano", em 1798. Cit. por NEVES, Joana e NADAI, Elza. HISTÓRIA DO BRASIL. DA COLÔNIA À REPÚBLICA. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 1990. p. 119.)

Assinale a opção que melhor expressa as diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira:
a) os mineiros eram mais radicais do que os baianos com relação à escravidão, pois defendiam não só liberdade dos negros mas sua participação no governo
b) enquanto em Minas os revoltosos evitavam tocar em questões delicadas como a escravidão, na Bahia a influência da Revolução Francesa era mais marcante
c) a revolta na Bahia foi liderada e apoiada por setores instruídos da população, o que ditou seu tom mais moderado, mas em Minas a população pobre foi às ruas e expulsou as lideranças conciliadoras
d) a influência da Independência dos EUA foi mais intensa na revolta baiana, enquanto que, em Minas, a presença dos ideais franceses foi mais forte


9.  "A coalizão de magnatas comprometidos com a revolução mineira não era monolítica, tendo na multiplicidade de motivações e de elementos envolvidos uma debilidade potencial. Os magnatas esperavam alcançar seus objetivos sob cobertura de um levante popular".
            (Kenneth Maxwell - "A devassa da devassa").

Assinale a interpretação correta sobre o texto referente à Inconfidência Mineira.
a) A Inconfidência Mineira era um movimento de elite, com propostas sociais indefinidas e que pretendia usar a derrama como pretexto para o levante popular.
b) O movimento mineiro tinha sólido apoio popular e eclodiria com a adesão dos dragões: a polícia local.
c) Os envolvidos não tinham motivos pessoais para aderir à revolta, articulada em todo o país através de seus líderes.
d) A conspiração entrou na fase da luta armada, sendo derrotada por tropas metropolitanas.
e) A segurança perfeita e o sigilo do movimento impediram que delatores denunciassem a revolta ao governo.

Cada um faz de sua vida
Ser alegria ou sofrer
Pois desde pequeno já se escuta
“O que plantares irás colher”.
(Leonilton Carneiro)


quinta-feira, 4 de junho de 2015

REVOLUÇÃO DO PORTO - 1820

REVOLUÇÃO DO PORTO - 1820

         Crise econômica portuguesa;
         Luta por uma monarquia constitucional e pela liberdade de comércio;
         Recolonização do Brasil como forma de retirar Portugal da crise.

Observação

         Em algumas províncias brasileiras surgiram grupos favoráveis aos revoltosos, principalmente de militares.
         Em 1821, dom João VI voltou para Portugal. No Brasil ficou dom Pedro como príncipe regente e responsável pela administração política local.



O passado ?
Eu não transformo;
O futuro!?...
Eu desconheço;
Prefiro viver o presente
Da forma como eu mereço.
(Leonilton Carneiro)