segunda-feira, 25 de maio de 2015

CONJURAÇÃO BAIANA (1798)

CONJURAÇÃO BAIANA (1798)

         A situação da Bahia colonial, no final do século XVIII, evidenciada pela tradicional estrutura agrário-exportadora, deflagrou as razões internas do conflito. (Processo de declínio socioeconômico e político de Salvador).

12 de agosto de 1798 - Os panfletos manuscritos

         Foram afixados em locais públicos da cidade de Salvador;
         Convocação da população para uma “revolução” que implantaria a “República Bahinense”;
         Objetivava acabar a dominação portuguesa e a abusiva cobrança de impostos no Brasil;
         Incentivo para o comércio de pau-brasil, tabaco, açúcar e para os demais gêneros de negócio.

Influências externas
         Independência do Haiti
         Revolução francesa

Principais objetivos dos revoltosos

         Fim da escravidão;
         Separação entre Igreja e Estado;
         Fim da dominação colonial;
         Criação de uma república;
         Igualdade de direitos, sem distinção de cor;
         Pagamento de melhor soldo para os soldados;
         Instalação de um governo democrático;
         Punição para os opositores do movimento;
         Liberdade de comércio;

Reação do governo local

         Abertura de investigação para se descobrir o(s) autor(es) dos panfletos;

          Prisão de Domingos da Silva Lisboa (possível autor dos panfletos);

INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789)

INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789)

Brasil – Segunda metade do século XVIII

u  Portugal procurou aperfeiçoar os mecanismos de exploração colonial;
u  Capital deslocada de Salvador para a cidade do Rio de Janeiro – 1763;
u  Arrocho da política fiscal portuguesa (descontentamento da aristocracia e de segmentos médios da sociedade brasileira);
u  Crise dos produtos de exportação (baixos preços do açúcar, declínio da produção aurífera);
u  Proibições quanto à fabricação de tecidos e objetos de metal;
u  Rivalidades entre comerciantes (geralmente portugueses) e proprietários de terras e de escravos;

Ideias revolucionárias

         Contestação às instituições tradicionais e a defesa de novas formas de governo;
         Predominância de ideias democráticas e sobretudo liberais;
         Defendia-se o fim do absolutismo e do mercantilismo;
         Combatia-se a censura e a imposição de privilégios baseados no nascimento e na tradição;

Conjuração Mineira

u  Sociedade cheia de contrastes;
u  População estimada em mais de trezentos mil habitantes;
u  50% dos habitantes eram negros;

Objetivos:

         Proclamação da República;
         São João Del Rei como capital do país;
         Apoio à industrialização;
         Criação de universidades;
         Obrigatoriedade do serviço militar;

Falhas de planejamento

- Falta de apoio das camadas populares
- Disponibilidade de armas de fogo
- Envio de emissários a outras capitanias

Líderes do movimento
u  Tomás Antônio Gonzaga;
u  Claudio Manuel da Costa;
u  Pe. José de Oliveira Rolim;
u  Pe. Carlos Correia de Toledo e Melo;
u  TC. Francisco de Paula Freire Andrade;
u  Cel. Joaquim Silvério dos Reis;
u  Alferes Joaquim J. da Silva Xavier (Tiradentes);

Traição: A revolta é denunciada, destaque para o Cel. Joaquim Silvério dos Reis.



segunda-feira, 11 de maio de 2015

EXPANSÃO PAULISTA - BANDEIRAS E ENTRADAS

EXPANSÃO PAULISTA

Bandeiras

u  Expedições cujo objetivo era procurar riquezas no interior da colônia e apresamento de nativos.

Tipos de Bandeiras
         - Prospectora
         - Apresamento
         - Sertanismo de contrato

Entradas

u  Foram expedições oficiais organizadas pelas autoridades, nos séculos XVI e XVII, que partiam do litoral com o objetivo de explorar o interior, apresar indígenas destinados à escravidão e procurar minas.
Os caminhos do ouro

u  O ouro foi inicialmente encontrado no leito dos rios e riachos; ficava em depósitos chamados faisqueiras. Era o ouro de aluvião, encontrado em depósitos de cascalho, areia e argila que se formavam junto as margens ou na foz dos rios.

Fiscalização real

u  A metrópole tratou de controlar e regulamentar a atividade mineradora, seja na distribuição das datas ou lotes, seja na distribuição de tributos.

u  Entre as suas disposições estava a criação da Intendência das Minas, um governo especial para zonas auríferas, diretamente vinculado a Lisboa.

GUERRA DOS MASCATES (1710 - 1711)

GUERRA DOS MASCATES (1710 - 1711)

Recife
Ú  Antes da ocupação holandesa, Recife era um povoado sem maior expressão. 
Ú  No tempo dos holandeses, Recife tornou-se um centro comercial, graças ao seu porto excelente, e recebeu um grande afluxo de comerciantes portugueses.

Devedor Rural
Ú  Senhores de terras e de engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda
Ú  Dependentes economicamente dos comerciantes (queda internacional do preço do açúcar)
Ú  Não aceitaram a emancipação político-administrativa da cidade do Recife

Credor urbano
Ú  Comerciantes portugueses do Recife (mascates)
Ú  Busca do acesso ao poder local

Câmara de Olinda

Ú  Desde a luta contra os holandeses adquiriu certas funções supra municipais de representação de interesses e de gestão de recursos.

Observação
Ú  A nobreza da terra se empenhou por limitar em proveito próprio o exercício do poder real na capitania e o acesso dos comerciantes reinóis do Recife ao poder local.

Elevação do Recife à categoria de vila

Ú  D.JOÃO V (1706 1750) - Determinou a elevação de Recife
Ú  Fev/1710 – Recife ganha seu pelourinho

Início das Hostilidades

Ú  17/OUT – O Governador (Castro Caldas) é baleado


Exigências dos Olindenses

Ú  Perdão geral para todos
Ú  Abertura dos portos para duas naus de nacionalidade estrangeira;
Ú  Limitação às cobranças de dívidas por parte dos mercadores do Recife
Ú  Confirmação das nomeações e demissões feitas durante a revolta.

O cerco ao Recife

Ú  Os sitiantes haviam estabelecidos três arraiais em torno do Recife.

Intervenção da coroa

Ú  Out – 1711, esquadra aporta em Recife trazendo o novo governador (Félix Machado de Mendonça)
Ú  A liga de Tracunhaém